Balança comercial brasileira registra superávit recorde de US$ 42,5 bi

A balança comercial brasileira alcançou um novo recorde no primeiro semestre deste ano, somado ao mês de julho. O período de janeiro a julho registrou um valor de US$ 126,5 bilhões de exportações e US$83,9 bilhões de importações, alcançando superávit de US$ 42,5 bilhões. O mês de julho, isoladamente, também foi o melhor desde de 1989, com superávit de US$ 6,3 bilhões.

O valor alcançado neste ano, ao longo desses sete meses superou em 50,6% comparado ao mesmo período do ano passado, como também o de julho com 7,6% acima do resultado obtido no mês, em 2016.

Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços regista recorde do superávit brasileiro.

Embora o resultado do mês de julho tenha sido influenciado pela exportação de uma plataforma de petróleo, Abrão Neto secretário de Comércio Exterior do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) ressalta que houve um desempenho positivo das exportações e importações que ocasionou no crescimento em preços,  quantidades e recordes em diversos tipos de produtos e confirma a expectativa de saldo da balança para o final do ano, em torno de US$ 60 bilhões.

No mês de julho cresceram as exportações de básicos, manufaturados e semimanufaturados, com valores de 19%; 12,6% e 8,7% respectivamente, comparado ao mesmo mês do ano anterior. Com destaque nas vendas de milho em grãos que alcançou 93,7%, minério de cobre que chegou a 88,2% e o petróleo em bruto 72%, totalizando no valor de US$ 18,7 bilhões de exportações.

No período de janeiro a julho de 2017 o superávit foi impulsionado pela exportação de três grupos de produtos por fator agregado: básicos, semimanufaturados e manufaturados. Sendo a de básicos representadas por crescimentos expressivos de petróleo, minério de ferro e minério de cobre; nos semimanufaturados os aumentos mais significativos foram com as vendas de ferro/aço, ferro fundido e açúcar; e no grupo dos manufaturados, pode-se destacar os óleos combustíveis, veículos de cargas, automóveis e tratores.

No parâmetro global, os principais países de destinos das exportações, no período de janeiro a julho foram China, com US$ 32,2 bilhões; Estados Unidos com US$ 15,2 bilhões e Argentina com US$ 9,8 bilhões, respectivamente.

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